PSICOPEDAGOGIA

Psicopedagogia e o Profissional

A Psicopedagogia e o profissional Psicopedagogo(a)

A Psicopedagogia remete-nos instintivamente para a união de dois saberes: psicologia e pedagogia. Esta disciplina tem produzido diversas reacções ao longo do tempo: uns rejeitam, outros criticam e outros ficam curiosos! O profissional formado em Psicopedagogia denomina-se Psicopedagogo(a).

Quando eu andava a estudar, um professor definiu como sendo: a arte de ensinar ou aprender a aprender. Para mim, sempre fez muito sentido esta definição, pois é isso que fazemos, somos especialistas em aprendizagem.

Se bem que a visão de juntar psicologia + pedagogia possa parecer redutora, ela não é errada, apenas muito simplista, mas tem fundamento válido, já que a Pedagogia preocupa-se mais com o conhecimento cognitivo e intelectual; e a Psicologia está voltada para a busca do bem-estar do indivíduo.

Então temos a Psicopedagogia que relaciona a capacidade do aluno (seja criança, jovem, adulto ou sénior) de se sentir competente na sua aprendizagem, relacionando-a com prazer.

Um pouco de história sobre a Psicopedagogia:

Historicamente, os primórdios da Psicopedagogia ocorreram na Europa, ainda no século XIX. Por conseguinte, na época acreditava-se que os problemas de aprendizagem eram provenientes de causas orgânicas, tanto era que, em França a ação do pedagogo estava vinculada à profissão de médico.

Em França, em 1946, abriu em Paris o primeiro Centro Psicopedagógico, que atendia crianças com problemas de aprendizagem associados sempre a doenças crónicas (diabetes, tuberculose, cegueira, surdez, problemas motores).

Em 1958, no Brasil, surge o serviço de Orientação Psicopedagógica da Escola Guatemala. O objetivo era melhorar a relação professor-aluno.

Daqui em diante, a Psicopedagogia começou a ser divulgada com uma abordagem neuropsicológica do desenvolvimento humano.
Psiquiatras, psicólogos e psicopedagogos podem ser equilibrados e capacitados para compreender e intervir no complexo mundo dos seus pacientes, mas podem não o ser para fazer o mesmo em mundos igualmente complexos: a mente dos seus filhos."

Augusto Cury

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